Festival de Sintra está de regresso com homenagem a D. Fernando II // Vuelve el Festival de Sintra con homenaje a D. Fernando II

A Câmara Municipal de Sintra apresenta a 56ª edição do Festival de Sintra, num programa diversificado sob o mote de “Música, a Musa do Rei Artista” em homenagem a D. Fernando II. O Festival, que se realiza de 23 de setembro a 9 de outubro, traz a Sintra grandes nomes do panorama nacional e internacional com 11 concertos, 2 récitas de ópera, 2 sessões pedagógicas com 200 alunos, masterclasse de canto e conferências.

Assim, em homenagem à verdadeira musa romântica de D. Fernando II – a música – a programação do Festival é dedicada ao Rei Artista e à música e ao romantismo, a música de ópera, a música de câmara romântica, a música do instrumento-rei do romantismo, o piano, e à música das suas origens centro-europeias.

O concerto inaugural será com a mezzo-soprano Vesselina Kasarova que interpretará obras de compositores contemporâneos de D. Fernando II, nomeadamente Rossini – que pela sua ligação a D. Fernando II está em destaque neste festival – Bizet, Donizetti, entre outros.

David Fray, Quinteto de Jill Lawson Lise de La Sale, Sete Lágrimas, Alexander Gavrylyuk, Quarteto de Cordas de Matosinhos com Raul da Costa, entre outros, são outros dos nomes que vão marcar presença nos concertos.

Mais uma vez este Festival tem uma programação descentralizada e percorre o concelho, com lugar marcado no Centro Cultural Olga Cadaval, Palácio Nacional de Sintra, Almoçageme, Montelavar, Assafora, Palácio Nacional de Queluz, Chalet da Condessa D’Edla, Palácio de Monserrate e Salão de Galamares.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, referiu que “esta é mais uma grande edição deste Festival, multifacetado e descentralizado. O Festival de Sintra assume-se como um marco histórico da tradição cultural sintrense, que sob orientação de Gabriela Canavilhas desde 2018 tem acrescentado valor e promovido a descentralização de espaços”, destacando que “este é um marco do caminho que estamos a percorrer, queremos continuar a trazer as pessoas aos Palácios e salas de espetáculo para desfrutarem de cultura mas também queremos levar a cultura onde as pessoas estão e vivem.”

O autarca acrescenta “ é por aqui que temos de ir e fazer de Sintra aquilo que Sintra é, ir onde as pessoas estão e acrescentar valor às suas vivências. É esse o significado de cultura e é por isso que levamos o Festival de Sintra para as coletividades e das escolas”.

Gabriela Canavilhas, diretora artística do Festival destaca que “nesta edição D. Fernando II e Rossini são as grandes estrelas do Festival, a programação é dedicada a esta magnífica ligação entre os dois. Rossini está presente em momentos importantes da vida da família real relacionados com D. Fernando II”.

Fernando II (1816-1885), com origens alemãs e húngaras, foi um dos principais impulsionadores do movimento romântico em Portugal. Ao longo dos 50 anos da sua vida em Portugal, Sintra foi o local de eleição daquele que veio a ser conhecido como o Rei-Artista, paisagem onde deixou uma marca indelével no património e nos testemunhos da sua vivencia. Ao fim de dezasseis anos de viuvez, em 1869, D. Fernando II casa pela segunda vez com Elise Hensler, (1836-1929), cantora de ópera, que recebeu o título de Condessa d’Edla, também ela uma mulher sensível e criativa.

Uma das marcas mais distintas do perfil D. Fernando von Sachsen-Coburg-Koháry foi a sua ligação à música. O seu amor pela música levou-o não só a apaixonar-se por uma cantora de ópera, com quem se veio a casar contra a vontade da família real, como a manter durante toda a vida uma proximidade permanente com o Teatro de São Carlos, desde a primeira temporada que passou em Lisboa.

O Festival de Sintra pretende celebrar a vida e o reencontro da fruição da arte ao vivo, em Património e na Natureza, no território histórico e natural que comemorou em 2020 o 25º aniversário da sua inscrição como Património da Humanidade pela UNESCO.

Programa e mais informações em festivaldesintra.pt

Bilhetes à venda na Ticketline e no Centro Cultural Olga Cadaval.


El Ayuntamiento de Sintra presenta la 56ª edición del Festival de Sintra, en una programación diversificada bajo el lema “La Música, Musa del Rey Artista” en honor a D. Fernando II. El Festival, que tiene lugar del 23 de septiembre al 9 de octubre, trae a Sintra grandes nombres del panorama nacional e internacional con 11 conciertos, 2 representaciones de ópera, 2 sesiones pedagógicas con 200 alumnos, una masterclass de canto y conferencias.

Así, en homenaje a la verdadera musa romántica de D. Fernando II -la música-, la programación del Festival está dedicada al Rey Artista y a la música y el romanticismo, la música de ópera, la música de cámara romántica, la música del rey instrumento del romanticismo, el piano , y la música de sus orígenes centroeuropeos.

El concierto inaugural correrá a cargo de la mezzosoprano Vesselina Kasarova que interpretará obras de compositores contemporáneos de D. Fernando II, en concreto Rossini -quien, por su vinculación con D. Fernando II, destaca en este festival- Bizet, Donizetti, entre otros.

David Fray, Jill Lawson Quintet Lise de La Sale, Sete Lágrimas, Alexander Gavrylyuk, Matosinhos String Quartet with Raul da Costa, entre otros, son otros nombres que estarán presentes en los conciertos.

Una vez más, este Festival tiene una programación descentralizada y con cobertura comarcal, con presencia en el Centro Cultural Olga Cadaval, Palacio Nacional de Sintra, Almoçageme, Montelavar, Assafora, Palacio Nacional de Queluz, Chalet da Condessa D’Edla, Palacio de Monserrate y Sala Galamares .

El alcalde de Sintra, Basílio Horta, dijo que “esta es otra gran edición de este Festival, multifacético y descentralizado. El Festival de Sintra es un hito histórico de la tradición cultural de Sintra, que, bajo la guía de Gabriela Canavilhas desde 2018, ha agregado valor y promovido la descentralización de los espacios”, destacando que “este es un hito en el camino que estamos tomando, queremos seguir llevando gente a Palacios y salas de conciertos para disfrutar de la cultura pero también queremos llevar cultura donde la gente está y vive”.

El alcalde añade “ahí es donde tenemos que ir y hacer de Sintra lo que es Sintra, ir donde está la gente y aportar valor a sus experiencias. Ese es el sentido de la cultura y por eso llevamos la Fiesta de Sintra a las comunidades y escuelas”.

Gabriela Canavilhas, directora artística del Festival destaca que “en esta edición, D. Fernando II y Rossini son los grandes protagonistas del Festival, el programa está dedicado a esta magnífica conexión entre ambos. Rossini está presente en momentos importantes de la vida de la familia real relacionada con D. Fernando II”.

D. Fernando II (1816-1885), de origen alemán y húngaro, fue uno de los principales impulsores del movimiento romántico en Portugal. Durante los 50 años de su vida en Portugal, Sintra fue el lugar elegido por lo que vino a ser conocido como el Artista-Rey, un paisaje donde dejó una huella imborrable en el patrimonio y testimonios de su experiencia. Tras dieciséis años de viudez, en 1869, D. Fernando II se casa por segunda vez con Elise Hensler, (1836-1929), cantante de ópera, que recibió el título de Condesa d’Edla, mujer también sensible y creativa.

Uno de los rasgos más distintivos del perfil de D. Fernando von Sachsen-Coburg-Koháry fue su vinculación con la música. Su amor por la música lo llevó no solo a enamorarse de una cantante de ópera, con quien se casó en contra de los deseos de la familia real, sino también a mantener una cercanía permanente con el Teatro de São Carlos a lo largo de su vida, desde la primera temporada. pasó en Lisboa.

El Festival de Sintra tiene como objetivo celebrar la vida y el reencuentro del disfrute del arte vivo, en el Patrimonio y en la Naturaleza, en el territorio histórico y natural que celebró en 2020 el 25 aniversario de su inscripción como Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO.